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segunda-feira, 30 de julho de 2012

GUARDEMOS O CUIDADO



O homem enxerga sempre, através da visão interior.
Com as cores que usa por dentro, julga os aspectos de fora.
Pelo que sente, examina os sentimentos alheios.
Na conduta dos outros, supõe encontrar os meios e fins das ações que lhe são peculiares.
Daí, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal.
Quando a sombra vagueia em nossa mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte.
Junto das manifestações do amor mais puro, imaginamos alucinações carnais.
Se encontramos um companheiro trajado com louvável apuro, pensamos em vaidade.
Ante o amigo chamado à carreira pública, mentalizamos a tirania política.
Se o vizinho sabe economizar com perfeito aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo com desconfiança e costumamos tecer longas reflexões em torno de apropriações indébitas.
Quando ouvimos um amigo na defesa justa, usando a energia que lhe compete, relegamo-lo, de imediato, à categoria dos intratáveis.
Quando a treva se estende, na intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos.
Virtudes, nessas circunstâncias, jamais são vistas.
Os males, contudo, sobram sempre.
Os mais largos gestos de bênção recebem lastimáveis interpretações.
Guardemos cuidado toda vez que formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência.
Casos intricados existem nos quais o silêncio é o remédio bendito e eficaz, porque, sem dúvida, cada espírito observa o caminho ou o caminheiro, segundo a visão clara ou escura de que dispõe.



Psicografia de Francisco Cândido Xavier, da obra FONTE VIVA.
Ditado pelo Espírito EMMANUEL.
21ª edição - Lição 34 - Rio de Janeiro, RJ, FEB (Federação Espírita Brasileira)

sábado, 14 de julho de 2012

DEUS





               O Universo é obra inteligentíssima, obra que transcende a mais genial inteligência humana. E, como todo efeito inteligente tem uma causa inteligente, é forçoso inferir que a do Universo é superior a toda inteligência. É a inteligência das inteligências, a causa das causas, a lei das leis, o princípio dos princípios, a razão das razões, a consciência das consciências: é DEUS! DEUS!... nome  mil vezes santos, que Isaac Newton jamais pronunciava sem descobrir-se!...
               É DEUS! DEUS, que vos revelais pela Natureza, vossa filha e nossa mãe. Reconheço-vos eu, Senhor, na poesia da Criação, na criança que sorri, no ancião que tropeça, no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no apóstolo que evangeliza!
               DEUS! Reconheço-vos eu, Senhor, no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na justiça do justo, na misericórdia do indulgente, na fé do pio, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros!
               DEUS! Reconheço-vos eu, Senhor, no estro do vale, na eloquência do orador, na inspiração do artista, na santidade do moralista, na sabedoria do filósofo, nos fogos do gênio!
               DEUS! Reconheço-vos eu, Senhor, na flor dos vergéis, na relva dos vales, na matiz dos campos, na brisa dos prados, no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das franças, na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento!
               DEUS! Reconheço-vos eu, Senhor, nos lindos antélios, no íris multicor, nas auroras polares, no argênteo da Lua, no brilho do Sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações!
               DEUS! Reconheço-vos eu, Senhor, na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na gênese dos sóis, no berço das Humanidades, na maravilha, no esplendor, no sublime do infinito!
               DEUS! Reconheço-vos eu, Senhor, com Jesus quando ora: “Pai nosso que estais nos Céus...”, ou com os anjos quando cantam “Glória a Deus nas alturas...”
               ALELUIA!!!”

(Eurípedes Barsanulfo)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

VASOS DE BARRO







"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro,para que na sublimidade seja da virtude de Deus e não de nós”.– Paulo
(II CORINTI OS, 4:7.)

Não te furtes a transmitir os dons do Evangelho.
Se caíste, levanta-te e estende as mãos, construindo o melhor.
Se estiveste em erro até ontem, reconsidera o gesto impensado e ajuda aos semelhantes.
Se doente, permanece na confiança, encorajando e esclarecendo a quem te ouve a
palavra.
Se cansado, recompõe as próprias forças na fé, e prossegue amparando sempre.
Caluniado, perdoa e esquece o golpe, procurando serv ir.
Menosprezado, não firas ninguém e esforça-te por ser útil.
Perseguido, esquece o mal e faze o bem que poss as.
Insultado, olvida toda ofensa e auxilia sem mágoa.
Em meio de todas as fraquezas e viciss itudes que nos rodeiam a alma,
estejamos conv ictos com o apóstolo Paulo de que possuímos o conhecimento da verdade
e a flama do amor, como quem transporta um tesouro em vasos de barro, para que a
excelência da virtude resplandeça por luz de Deus e não nossa.

(De: Palavras de Vida Eterna - Cap. 88 - Mensagem ditada pelo Espírito Emmanuel e psicografada por Francisco Cândido Xavier)