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quinta-feira, 23 de junho de 2011

BIOGRAFIA DE LÉON DENIS



LÉON DENIS (1846 - 1927)

Um sucessor e propagador da Doutrina codificada por Kardec

Léon Denis (lê-se Deni) nasceu num lugarejo chamado Foug, situado nos arredores de Toul, na França, em 01/01/1846. Sua casa era humilde, assim como os pais Josephine (que era materialista) e Ana Lúcia Denis (que era espírita).

Cedo conheceu, por necessidade, os trabalhos manuais e os pesados encargos da família.

Desde os seus primeiros passos neste mundo, sentiu que os amigos invisíveis o auxiliavam. Ao invés de participar de brincadeiras próprias da juventude, procurava instruir-se o mais possível. Lia obras sérias, conseguindo, assim com esforço próprio desenvolver sua inteligência. Era um autodidata sério e competente.

Jamais desperdiçou um minuto sequer de seu tempo, com distrações frívolas, às quais a maior parte dos homens recorre para matar as horas.

Com 12 anos concluiu o curso primário, e a situação modesta de sua família não lhe permitiu grandes estudos. Desde cedo tinha problemas com sua saúde física - seus olhos principalmente.

Tinha 16 anos quando salientou-se como um dos melhores oradores e dos mais ardentes propagandistas.

Com 18 anos tornou-se representante comercial, o que o obrigava a viajar constantemente, e isto até quase envelhecer.

Denis adorava a música e sempre que podia assistia a uma ópera ou concerto. Gostava de dedilhar, ao piano, árias conhecidas, de tirar acordes para seu próprio devaneio.

Não fumava, era quase exclusivamente vegetariano e não fazia uso de bebidas fermentadas. Encontrava na água a bebida ideal.

Era seu hábito olhar, com interesse, para os livros expostos nas livrarias. Um dia, ainda com 18 anos, o chamado acaso fez com que sua atenção fosse despertada para uma obra de título inusitado. Esse livro era "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec. Dispondo do dinheiro necessário, comprou-o e, recolhendo-se imediatamente ao lar, entregou-se com avidez à leitura. O próprio Denis falou: "Nele encontrei a solução clara, completa, lógica, acerca do problema universal. Minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou minha indiferença e minhas dúvidas". Seu espírito, nessa hora, sentiu-se sacudido em face dos compromissos assumidos no Espaço, para iniciar, em breve, o trabalho de propagação das verdades kardequianas. "Como tantos outros - disse ele -, procurava provas, fatos precisos, de modo a apoiar minha fé, mas esses fatos demoraram muito a vir. A princípio insignificantes, contraditórios, mesclados de fraudes e mistificações, que não me satisfizeram, a ponto de, por vezes, pensar em não mais prosseguir em minhas investigações, mas, sustentado, como estava, por uma teoria sólida e de princípios elevados, não desanimei. Parece que o Invisível deseja experimentar-nos, medir nosso grau de perseverança, exigir certa maturidade de espírito antes de entregar-nos a seus segredos".

Encontrava-se em seus trabalhos de experimentações, quando importante acontecimento se verificou em sua vida. Allan Kardec viera passar alguns dias na pacata cidade de Tours, com seus amigos; todos os espíritas turenses foram convidados a recebê-lo e saudá-lo.

Em 1880, pelas cidades e vilas que percorria, por força de seus afazeres, pronunciava conferências e fundava círculos e bibliotecas populares.

É incalculável o número de conferências por ele proferidas na França, no propósito de propagar a Liga de Ensino, fundada por Jean Macé.

O ano de 1882 marca, em realidade, o início de seu apostolado, no qual teve que enfrentar sucessivos obstáculos: o materialismo e o positivismo que olham para o Espiritismo com ironia e risadas; os crentes das demais correntes religiosas que não hesitam em se aliar com os ateus, para ridicularizá-lo e enfraquecê-lo. Mas Denis, porém, como bom paladino, enfrenta a tempestade. Os companheiros invisíveis colocam-se ao seu lado para encorajá-lo e exortá-lo à luta.

"Coragem, amigo, diz-lhe o Espírito de Jeanne, estaremos sempre contigo para te sustentar e inspirar. Jamais estarás só. Meios ser-te-ão dados, em tempo, para bem cumprires a tua obra".

Em 2 de novembro de 1882, dia dos Mortos, que um evento de capital importância se produziu e sua vida: a manifestação, pela primeira vez, daquele Espírito que, durante meio século, havia de ser seu guia, seu melhor amigo, seu pai espiritual - Jerônimo de Praga -, e que lhe disse: "Vai, meu filho, pela estrada aberta diante de ti; caminharei atrás de ti para te sustentar". E como Léon Denis indagasse se seu estado de saúde o permitiria estar à altura da tarefa, recebeu esta outra afirmativa: "Coragem, a recompensa será mais bela!".

A partir de 1884, achou conveniente fazer palestras visando à maior difusão das idéias espíritas. Escreveu, em 1885, o trabalho "O Porquê da Vida" em que explica com nitidez e simplicidade o que é o Espiritismo.

Em 1892, recebeu um convite da Duquesa de Pomar, para falar de Espiritismo em sua residência, numa dessas manhãs célebres, em que se reunia quase toda Paris. Ele ficou indeciso, temeroso. Depois de muito meditar, pesando as responsabilidades, aceitou o convite.

O êxito de seu livro "Depois da Morte" situara-o como escritor de primeira ordem. Os grandes jornais e revistas ecléticas o solicitavam; as tiragens sucessivas desse livro esgotavam-se rapidamente.

Eis a notícia publicada por "Le Journal", de Paris, acerca da reunião na casa da duquesa: "A reunião de ontem, foi uma das mais elegantes, ouvindo-se a conferência de Léon Denis sobre a Doutrina Espírita. De uma eloqüência muito literária, o orador soube encantar o numeroso auditório, falando-lhe do destino da alma, que pode, diz ele, reencarnará até sua perfeita depuração. Ele possui a alma de um Bossuet, soube criar um entusiasmo espiritualista!".

A principal obra literária de Denis foi a concernente ao Espiritismo, mas escreveu, outrossim, segundo o testemunho de Henri Sausse, várias outras, como: "Tunísia", "Progresso", "Ilha de Sardenha", etc.

A partir de 1910, a visão de Léon Denis foi, dia-a-dia, enfraquecendo-se. A operação a que se submeteu, dois anos antes, não lhe proporcionara nenhuma melhora. Suportava, com calma e resignação, a marcha implacável desse mal que o castigava desde a juventude. Tudo aceitava com estoicismo e resignação. Jamais o viram queixar-se. Todavia, bem podemos avaliar quão grande lhe devia ser o sofrimento.

Mantinha volumosa correspondência. Jamais se aborrecia, amava a juventude, a alegria da alma. Era inimigo da tristeza.

O mal físico, para ele, devia ser bem menor do que a angústia que experimentava pelo fato de não mais poder manejar a pena. Secretarias ocasionais a substituíam nesse ofício; no entanto a grande dificuldade para Denis consistia em rever e corrigir as novas edições de seus livros e de seus escritos. Graças, porém, ao seu Espírito de ordem, à sua incomparável memória, superava todos esses contratempos sem molestar ou importunar os amigos.

Depois da morte de sua genitora, uma empregada cuidava de sua pequena habitação. Ele só exigia uma coisa: a do absoluto respeito às suas numerosas notas manuscritas, as quais ele arrumava com meticulosa precaução. E foi justamente por causa dessa sua velha mania que a Duquesa de Pomar o denominara de "o homem dos pequenos papéis".

Em 1911, após despender não pequeno esforço no preparo da nova edição de "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", caiu gravemente enfermo. O tratamento enérgico de seu médico, para a pneumonia, pô-lo de pé em curto lapso de tempo.

Grande e profunda dor estava para ele reservada. Veio guerra de 1914 e seu Espírito se condoia ao ver partir para o front a maioria de seus amigos.

Léon padecia, então, de uma doença intestinal e estava parcialmente cego.

Pela incorporação, seus amigos do Espaço e, entre eles, um Espírito eminente, comunicavam-lhe, de tempos em tempos, suas opiniões sobre essa terrível guerra, considerada, em seus dois aspectos, visível e oculto.

Essas práticas levaram-no a escrever certo número de artigos, por ele publicados na "Revue Spirite", na "Revue Suisse des Sciences Psychiques" e no "Echo FidŠle d'un Demi-SiŠcle". Através desses artigos, Léon Denis extravasou todo o seu grande amor pela terra em que nasceu, dentro da lei de causa e efeito.

Quando a guerra aproximava-se de seu fim, a "Revue Spirite" passou a publicar, em todos os seus números, artigos de Léon Denis.

Após a guerra de 1914, aprendeu braile, o que o permitiu ficar atualizado e fixar sobre o papel, por meio de grille (impressão em braile), os elementos de capítulos ou artigos que lhe vinham ao Espírito, pois, já nesta época de sua vida, estava, por assim dizer, quase cego.

Em 1915 iniciava ele nova série de artigos repassados de poesia profunda e serena, sobre a "voz das coisas", preconizando o retorno "à natureza".

Nesta época uma forte vento soprava contra e kardequianismo. O fenomenismo metapsiquista espalhava, aos quatro ventos, a doutrina do filosófico puro. O Sr. P. Heuz‚ fazia muito barulho através de "L'Opinion", com suas entrevistas e comentários tendenciosos. Afirmava, prematuramente, que, à medida que a metapsíquica fosse avançando, o Espiritismo, iria, pari passu, perdendo terreno. Sua profecia, no entanto, ainda não se realizou.

Após a vigorosa resposta do Sr. Jean Meyer, pela "Revue Spirite", Léon Denis, por sua vez, entrou na discussão, na qualidade de presidente de honra da União Espírita Francesa, em carta endereçada ao "Matin", na qual estabelecia, com admirável nitidez, a diferença existente entre o Espiritismo e o Metapsiquismo.

A partir desse momento, Léon Denis teve que exercer grande atividade jornalística para responder às críticas e ataques de altos membros da Igreja Católica, saindo-se, como era de esperar-se, de maneira brilhante.

Dentre as suas múltiplas ocupações, foi presidente de honra da União Espírita Francesa, membro honorário da Federação Espírita Internacional, Presidente do Congresso Espiritista Internacional, realizado em Paris, no ano de 1925. Dirigiu por muitos anos um grupo experimental de Espiritismo, na cidade de Tours.

Enquanto o Codificador exerceu suas nobilitantes atividades na própria capital francesa, Léon Denis desempenhou a sua dignificante tarefa na província, ou pelo interior do país.

Em março de 1927, com 81 anos de idade, terminara o manuscrito que intitulou: "O Gênio Céltico e o Mundo Invisível", e neste mesmo mês a "Revue Spirite" publicava o seu derradeiro artigo.

Terça-feira, 12 de março de 1927, lá pelas 13 horas, respirava Denis com grande dificuldade; a pneumonia o atacava outra vez. A vida parecia abandoná-lo, mas seu estado de lucidez era perfeito. Suas últimas palavras, pronunciadas com extraordinária calma, mas com muita dificuldade, foram dirigidas à empregada Georgette: "É preciso terminar, resumir e... concluir". (fazia alusão ao prefácio da nova edição biográfica de Kardec). Neste exato momento, faltaram-lhe completamente as forças para que pudesse articular outras palavras. As 21:00 horas seu Espírito alou-se. Seu semblante parecia ainda em êxtase.

As cerimônias fúnebres realizaram-se a 16 de abril. A seu pedido, o enterro foi modesto, sem ofício de qualquer igreja confessional. Está sepultado no cemitério de La Salle, em Tours.



Principais obras de autoria de Léon Denis:

Cristianismo e Espiritismo (FEB);
Depois da Morte (FEB);
Espíritos e Médiuns (CELD);
Joana D'Arc, Médium (FEB);
No Invisível (FEB);
O Além e a Sobrevivência do Ser (FEB);
O Espiritismo e o Clero Católico (CELD);
O Espiritismo na Arte (Lachâtre);
O Gênio Céltico e o Mundo Invisível (CELD);
O Grande Enigma (FEB);
O Mundo Invisível e a Guerra (CELD);
O Porquê da Vida (FEB);
O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB);
O Progresso (CELD);
Provas Experimentais da Sobrevivência; Socialismo e Espiritismo (O Clarim).

SINOPSE DE LIVRO

"O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR" - Léon Denis

Léon Denis com o livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor vem com um tema de grande relevância.... Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Por que sofremos? Eis o desafiante problema do Ser que Léon Denis vem descerrar-nos com clareza e precisão, fundamentando-se nos princípios da Doutrina Espírita.


O eminente escritor francês, discípulo de Allan Kardec, entrega-nos um conjunto de ensinamentos valiosos, onde a lógica se une ao sentimento, para exaltar a realidade da sobrevivência do Espírito após o fenômeno da morte.

Divide-se esta obra em três partes e analisa temas como: a evolução do pensamento, vida no além, provas históricas da reencarnação, a lei dos destinos, as potências da alma e outros assuntos palpitantes e atuais.

Este grande Clássico do Espiritismo responde a todas as nossas dúvidas mais íntimas e seremos também um pouco diferente na forma de enxergar o mundo que nos rodeia e a nossa destinação perante ao Universo.

"O vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que faz, mas não se sabe de onde vem nem para onde vai. O mesmo acontece com todos os que nascem do Espírito." (Jô 3.8.)

PALAVRAS DE LÉON DENIS


"O amor, comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele.

Na verdade o amor se reveste de formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes.

Somente ele proporciona à alma, em manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em volta de si.

Somente com o amor podemos sentir ligação estreita com o Poder Divino, que é foco ardente de toda vida, de todo amor. "


LÉON DENIS - Foug, 1 de janeiro de 1846 - Tours, 12 de Março de 1927


(Do livro "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", no capítulo XXV)





segunda-feira, 20 de junho de 2011

A CARIDADE DO SORRISO


Irradia a caridade da tua fé, através do teu sorriso, das tuas palavras, e da tua atitude perante a vida.

O mundo necessita de luz para superar as sombras dominantes.

Distende a tua presença confiante e rica de luminosidade, auxiliando os tímidos e os desanimados, os que caíram e os revoltados.

A luz atrai sempre, enriquecendo de beleza. Não deixes que se apague essa estrela, porque haja fatores dissolventes e agressões em volta.

Deixa brilhar, apontando rumos ditosos para os que anelam por uma oportunidade de realização.

(Livro: Vida Feliz - Joanna de Angelis - Divaldo Franco)

CONFIE SEMPRE


Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.

Crê e trabalha.

Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha.

Luta e serve.

Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

(Chico Xavier)

TEATRO

Estreará no próximo dia 09/07 em curta temporada em São Paulo no Teatro União Cultural todos os sábados e domingos o espetáculo “Exilados de Capela – O Musical”

Todos os valores arrecadados são destinados a duas instituições de caridade em SBC/SP.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A BICORPOREIDADE DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


Santo Antônio de Pádua

( Lisboa-Portugal, 15/8/1195; Pádua-Itália, 13/06/1231 - Nome: Fernando de Bulhões)

Das extraordinariedades medíúnicas, a bicorporeidade é uma das mais fascinantes.
Traduz-se na possibilidade de uma pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo. Relata-nos a biografia de Santo Antônio de Pádua que o santo franciscano português em determinada época ministrando missa em Pádua , na Itália , em certo momento , interrompe o sermão e torna-se completamente imóvel. O frei neste momento, entra em estado de êxtase , bicorpora-se e aparece no Tribunal em Lisboa, Portugal, aonde seu pai estava sendo julgado por crime de homicídio. Homem dotado de excelente capacidade oratória conseguiu provar a inocência do pai e sua absolvição.

A segunda matéria corporal embora visível e tangível é na verdade parte da alma e também do perispírito da pessoa que se bicorpora. Não há divisão da alma, mas tão somente como se esta de forma elástica se expandisse para todas as direções. Parte deste segmento expandido forma o segundo corpo, visto em outro local. Apenas o primeiro corpo é real , o segundo é apenas aparente.

Entre o corpo e o espírito, encontramos o períspirito que é um envoltório da alma. A alma por sua vez , traduz-se em ser o espírito de uma pessoa em vida. Cessada a vida a alma denomina-se então espírito. A capacidade de bicorporação é uma faculdade mediúnica de uma pessoa, considerada das mais raras e geralmente o fenômeno acontece em situações de extrema necessidade e a pessoa que a possui, dotada de elevada moral, não a utiliza de forma leviana.

terça-feira, 7 de junho de 2011

EVOLUÇÃO

Se devassássemos os labirintos
Dos eternos princípios embrionários,
A cadeia de impulsos e de instintos,
Rudimentos dos seres planetários;

Tudo o que a poeira cósmica elabora
Em sua atividade interminável,
O anseio da vida, a onda sonora,
Que percorrem o espaço imensurável;

Veríamos o evolver dos elementos,
Das origens às súbitas asceses,
Transformando-se em luz, em sentimentos,
No assombroso prodígio das esteses;

No profundo silêncio dos inermes,
Inferiores e rudimentares,
Nos rochedos, nas plantas e nos vermes,
A mesma luz dos corpos estelares!

É que, dos invisíveis microcosmos,
Ao monólito enorme das idades,
Tudo é clarão da evolução do cosmos,
Imensidade nas imensidades!

Nós já fomos os germes doutras eras,
Enjaulados no cárcere das lutas;
Viemos do principio das moneras,
Buscando as perfeições absolutas.

(Augusto dos Anjos in "Parnaso de Além-túmulo" - Psicografia de Chico Xavier)