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quinta-feira, 21 de abril de 2011

CRISTÃOS E JUDEUS

Cristãos comemoram ressurreição, e judeus a liberdade

Antigos cristãos presenteavam os amigos com ovos, que simbolizam o nascimento.


 


A Páscoa é uma festa móvel do calendário religioso cristão. Para definir a data em que ela cai a cada ano, utiliza-se um sistema de cálculo criado pela Igreja católica. Como regra básica, a Páscoa tem de cair no primeiro domingo após a lua cheia que seguir ao equinócio de primavera no hemisfério norte - geralmente, a 21 de março.

No entanto, a Igreja católica se baseava em projeções sobre os ciclos lunares feitas no início da Idade Média e que já não coincidiam com os movimentos reais do satélite da Terra. Assim a Páscoa depende da chamada "lua cheia eclesiástica".

Durante muitos séculos, os fiéis e os próprios representantes da Igreja católica encontraram muitas dificuldades para entender e explicar a fixação do calendário da Páscoa porque havia uma discrepância muito grande entre as datas.

Somente com a entrada em vigor do atual calendário, o gregoriano, criado pelo papa Gregório 13 (1502-1585), no século 16, é que o domingo de Páscoa passou a cair obrigatoriamente entre 22 de março e 25 de abril.

PÁSCOA JUDAICA

Convém lembrar que o cristianismo se origina no interior do judaísmo e que esta religião também tem a sua Páscoa. Na verdade, é do hebraico "Pessach" que se origina o termo português "páscoa", o espanhol "pascua", o italiano "pasqua" e o francês "pâques".

Mas a Páscoa dos judeus tem um significado diferente da dos cristãos. Ela foi instituída na época de Moisés e comemora a libertação do povo de Israel, que fora escravizado pelos egípcios. Não é difícil visualizar a palavra "pessach" a palavra "passagem", que dela deriva ao longo de muitos séculos. E, nesse sentido, a Páscoa judaica e cristã celebram passagens, respectivamente, do cativeiro à liberdade e da morte à vida.

Agora, você pode estar se perguntando como é que os coelhos e os ovos de chocolate entram nessa história. Pois bem, pela sua grande capacidade de procriar, o coelho tornou-se tradicionalmente um símbolo de fertilidade e, nesse sentido, muito adequado para representar nascimentos e nascimentos. Além disso, várias tradições mitológicas também associam o coelho à Lua e o fato de a lua cheia anterior ao 21 de março determinar a data da Páscoa também relaciona os dois elementos.

Coelhos e ovos

Assim como os coelhos, os ovos também representam o nascimento, por motivos até mais óbvios. Segundo a tradição, os antigos cristãos do Oriente costumavam presentear seus amigos na Páscoa, com ovos coloridos. O costume se difundiu com o cristianismo, chegou a Europa e às Américas.

Ovos reais ou feitos de pedras, devidamente enfeitados e pintados, têm um caráter inegavelmente decorativo e se tornaram comuns na Europa - em especial na Alemanha - no século 18.

Na Rússia, na Páscoa de 1884, Peter Karl Fabergé, o joalheiro oficial da corte, criou um ovo de ouro e pedras precisoas com que o imperador (ou czar, em russo) Alexandre 3o presenteou sua esposa. Os ovos da joalheria Fabergé também se transformaram numa tradição e continuam fabricados até hoje - embora seus preços estejam muito além do que podem pagar as pessoas comuns.

Mas quem sabe não veio daí mesmo a idéia de fazer ovos de um material mais barato, mas muito mais saboroso do que o ouro? Os ovos de chocolate surgiram no início do século 20, como bombons especiais para a comemoração da Páscoa. Diversas tradições culturais foram aproveitadas, então, para incentivar as vendas de chocolate, que os coelhinhos escondem nas casas das crianças, sejam ricas ou pobres.

Tudo isso foi tirando um pouco do caráter religioso da Páscoa cristã, principalmente nas grandes cidades. Na verdade, nos dias de hoje, o aspecto cristão da data comemorativa está mais ligado à sexta-feira que a antecede - a Sexta-feira Santa, que rememora a crucificação de Jesus Cristo. O comércio, a propaganda e o marketing têm se apropriado da Páscoa, da mesma maneira que fizeram com o Natal.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

DE ÂNIMO FORTE

Não temas as provas de hoje.
Supera o mal com o bem.
todos temos um amanhã.
No entanto, porque o futuro nos pertença
não menosprezes o momento de agora.
Se sofrestes desgostos
não lhes conserves os remanescentes no coração.
Esquece afrontas e ofenças.
O perdão desata quaisquer algemas
entre vítima e agressor.
Serve sempre.
Não cultive enfermidades imaginárias,
nem te amofines por aflições
que talvez não chegues a conhecer.


(Emmanuel)

terça-feira, 12 de abril de 2011

BAZAR DO BEM POSSÍVEL


Não deixem de visitar...
À venda muita coisa bonita e cujas vendas ajudarão a muitas instituições.
(O ex jogador Raí está na foto porque é o padrinho do evento)

APAREÇAM!!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

DOR

Estamos vivendo momentos de dor diante do massacre acontecido em uma escola do Rio de Janeiro.

Não imaginamos o tamanho da dor dos pais, amigos e das crianças que passaram pelo medo, desamparo e desespero, sem que tivessem a menor condição para isso, afinal eram só crianças...

Pensamos como estaríamos nós se uma de nossas crianças estivesse lá... e choramos. Mas choramos também por aquelas que lá estavam.

As mães choram como chorou Maria ao ver o sofrimento de seu filho Jesus.

E, é a ela que pedimos: cuide dessas crianças, Dona Maria. Acarinhe-as em seu colo, beije suas faces e diga que não tenham medo, que se aquietem e que a seu lado estarão em paz.


terça-feira, 5 de abril de 2011

SINAIS DE ALARME

Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:


quando entramos na faixa da impaciência;
quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
quando reclamamos apreço e reconhecimento;
quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
quando julgamos que o dever é apenas dos outros.

Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.

(Vieira, Waldo; Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ideal Espirita.
Ditado pelo Espírito Scheilla)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

HERCULANO por HELOÍSA

A oradora e escritora Heloísa Pires fala sobre a vida e a obra do pai, o saudoso Herculano Pires, uma das maiores expressões da história do Movimento Espírita Brasileiro.




JOSÉ HERCULANO PIRES

Quem foi Herculano Pires?
Foi um espírito especial que veio à Terra, na última encarnação, na data de 25 de setembro de 1914, com a tarefa de auxiliar a divulgação da Doutrina Espírita, do Cristianismo reapresentado por Kardec. Compreendeu a importância do trabalho do Mestre de Lyon, que teve a assessoria da equipe do Espírito Verdade. Foi um grande jornalista, crítico literário e crítico político dos Diários Associados. Representou os colegas como presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo.  Foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia de Araraquara, na qual lecionou como Mestre em Filosofia (USP). Marido amoroso e atencioso de Virgínia, também um espírito especial, braço forte de Herculano. Pai muito amado por quatro filhos e inúmeros da grande família espiritual.  Homem corajoso enfrentava as grandes instituições espíritas na defesa do espiritismo em sua pureza, lutando contra enxertos indevidos e mutilações doutrinárias. Vizinho da Assumpção de Luca e amigo da Assumpta, vice e presidente da Casa do Caminho que dão o testemunho do marido atencioso, pai ideal e espírita atuante.  

Como ele conheceu o Espiritismo? 
Teosofista, não concordou com os cascões astrais de Helena Blavastk e iniciou a procura para as suas dúvidas; encontrou as respostas n’O Livro dos Espíritos e passou a estudar e divulgar a Doutrina Espírita até o final em sua última encarnação. No total quantos foram os livros publicados por ele? Oitenta e quatro trabalhos de valor reconhecido, tendo livros premiados, como “Daga Moriga”, que recebeu o prêmio da Prefeitura de São Paulo.

Qual foi a contribuição desses trabalhos à Doutrina Espírita?  
A primeira contribuição foi a de mostrar a importância do trabalho de Kardec.  Através do seu exemplo de amor ao próximo, coerência na fala e exemplificação e vitórias também na horizontal atraiu um grande número de indivíduos para a Doutrina, alguns elementos valiosos que continuam a trabalhar por uma sociedade melhor, cujos ideais são, como explica Herculano n’O Reino, “Deus, Amor, Justiça”. Contribuiu para a compreensão do fenômeno mediúnico, sobretudo através do seu livro: Mediunidade, Vida e Comunicação.  Para a compreensão do respeito à mulher em seus livros “Madalena”e “Adão e Eva”. Mostrou a atualidade e insuperabilidade da Doutrina Espírita principalmente nos livros: “Parapsicologia Hoje e Amanhã”, “Ciência Espírita” e “Curso Dinâmico de Espiritismo, o Grande Desconhecido”. Apresenta Deus com propriedade no seu livro “Concepção Existencial de Deus”, dilatando a compreensão da Misericórdia de Deus n’O Mistério do Ser Ante a Dor e a Morte”.  Mas a contribuição maior veio do seu exemplo de retidão moral e amor ao próximo.  O que deixaríamos de ter se Herculano não fosse espírita? Se Herculano fugisse à sua missão, Deus enviaria outro espírito para a realização da importante tarefa. Mas seria difícil encontrar alguém que reunisse tantas qualidades como humildade, compreensão da brevidade e efemeridade da vida na Terra, cultura, bondade, carisma, compreensão de que não viera para servir Instituições, mas a Jesus.  

Em sua opinião, qual a obra de Herculano que todos deveriam conhecer?  
Eu diria que todas; mas poderíamos considerar indispensáveis “O Espírito e o Tempo”, pela dilatação cultural que propicia, e que foi escolhido como um dos livros do século XX. Precisam ainda conhecer “Introdução à Filosofia Espírita”, que explica muito bem como conhecemos, como percebemos o mundo onde nos expressamos, a formação do Ego e outros assuntos atuais.  “Obsessão, o Passe, a Doutrinação”, é outro livro de auto-ajuda que trata do Sentido da Vida, fazendo-nos compreender a misericórdia de Deus nos colocando na escola linda, a Terra.  

Poderia narrar um fato inesquecível na vida do seu pai?  
São tantos os fatos ocorridos com essa figura ímpar, José Herculano Pires, mas lembrarei um que me comove até hoje: Herculano salvou um sapo ferido, enrolou-o no jornal e, com cuidado o colocou no nosso jardim; todo o dia cuidava do sapo, pingava colírio nos olhos irritados, tratava dos ferimentos, até que o sapo ficou bom e foi embora.  O amor de Herculano pelo estranho animal encantou-nos. A dedicação e gentileza com a esposa, que despertava aos domingos com uma braçada de flores; as poesias amorosas escritas em todos os aniversários de Virgínia; a comemoração simples em todos os aniversários de casamento, quando agradecia a Deus a sua felicidade pela esposa e filhos, evidenciam uma alma forte e sensível. Creio que Herculano, como Kardec, era um druida reencarnado.  

Você acredita que, no mundo espiritual Herculano está satisfeito com a literatura atual?  
Claro que não; um escritor com tanto talento, um filósofo forjado através dos séculos, um homem culto que sabia o que, e como escrever deve ficar desapontado com a avalanche de livros mal escritos, com terríveis erros doutrinários, nos quais o escritor deseja apenas mostrar o seu ponto de vista. Há que ter caridade com os leitores e respeito à Doutrina Espírita. 

Existe algum livro dele que não foi publicado?  
Sim; em um deles Herculano explica a evolução do ser (está inacabado) e como o ser ainda não evoluiu de modo completo.  

Quais lições apreendidas com seu pai e que você transmite a seus filhos?  
Procuramos conscientiza-los de que, como disse Jesus: “Sois deuses, sois luzes; sois o sal da Terra e a luz do mundo”.  E ainda “Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, nada vos será impossível”. Herculano lembra no livro “Revisão do Cristianismo”, que “não somos filhos do pecado e da dor, mas filhos de Deus, criaturas divinas”; exemplificou a dignidade que a compreensão dessa idéia provoca, na transformação de um indivíduo frágil, tolo, em um forte, sereno, livre das paixões inferiores e da escravidão à “matéria”. 


REVISTA DELFOS – maio/junho de 2001

HELOÍSA PIRES

HAMMED

"Tenhamos em mente
que não somos o que que os
outros pensam e, muitas vezes
nem mesmo o que pensamos ser.
Mas somos, verdadeiramente, o que
sentimos. Aliás, os sentimentos revelam
nosso desempenho no passado,
nossa atuação no presente e
nossa potencialidade no futuro."

HAMMED - Psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto