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domingo, 23 de janeiro de 2011

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Foi há 150 anos. Era um sábado. A manhã não despertara de todo e, desfrutando o ar levemente frio da manhã, um homem se dirigiu à Galeria d´Orleans, no Palais Royal, em plena Capital francesa.



Ele era conhecido como pedagogo de renome em seu país e reconhecido internacionalmente. Era o Professor Rivail. Dirigiu-se à Livraria Dentu, subiu as escadas e chegou à sobreloja.

Naquela manhã, seu objetivo não era verificar nenhum dos seus livros didáticos, pois que diversos publicara.

O que se encontrava nas mãos da Sra. Dentu era algo muito especial. Uma obra que abalaria os alicerces da ciência, da filosofia e da religião então vigentes. Ali estavam reunidas 501 questões que tinham a ver com a origem, a natureza, e o destino dos Espíritos.

A obra foi colocada na vitrine, sobre veludo vermelho. Era O Livro dos Espíritos.
Numa didática sequência, apresentava os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade.

Pedra angular sobre a qual se ergue a Doutrina Espírita, é um tratado para orientar a economia, a sociologia, a psicologia, a embriologia, a ética.

Obra ímpar, desafia o segundo século de publicação sem sofrer qualquer alteração, no seu conteúdo, num período em que todo o conhecimento sofreu contestação e alterou a face cultural da Terra. Alcançou, desde os primeiros momentos grande êxito na França e no restante da Europa, com repercussão pelas Américas.

O Abade Leçanu, na época, referindo-se à monumental obra, disse: "Observando-se as máximas de "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, faz-se o bastante para se tornar santo na Terra."

O Livro dos Espíritos é a compilação dos ensinos ditados pelos Espíritos superiores e publicado por ordem deles.

Ao Codificador, Allan Kardec, coube a tarefa de organizar e ordenar as perguntas sobre os assuntos mais simples aos mais complexos, abrangendo variados ramos do conhecimento humano.

Dividido em 4 partes, engloba um corpo de doutrina claro, metódico e inteligível para todos.

Com sua publicação, concretiza-se na face da Terra a promessa de Jesus do Consolador Prometido: a Terceira Revelação. O Espiritismo nasce na manhã daquele sábado, 18 de abril de 1857.

Sem O Livro dos Espíritos, com seus parâmetros esclarecedores, não existe Doutrina Espírita.


"A todos os deserdados da Terra, a todos quantos avançam ou caem, regando com as lágrimas o pó da estrada, diremos: lede ´O Livro dos Espíritos´, ele vos tornará mais fortes. Também aos felizes, aos que em seu caminho só encontram as aclamações da multidão e os sorrisos da fortuna, diremos: estudai-o e ele vos tornará melhores."


* * *

Você sabia?

Que a segunda edição de O Livro dos Espíritos, publicada em março de 1860, foi aumentada para 1019 perguntas?

E que essa 2ª edição se esgotou em 4 meses?

Que antes de ser publicada, a obra sofreu uma completa revisão dos próprios Espíritos, com o concurso mediúnico de uma jovem de nome Japhet?

E que o Oriente Médio já dispõe de O Livro dos Espíritos traduzido para o idioma árabe?

E, finalmente, que no ano de 2007, comemoraram-se os 150 anos de publicação de O Livro dos Espíritos?

(Momento Espírita)

sábado, 15 de janeiro de 2011

SPARTACO GHILARD






Tive o privilégio de conhecer e conviver com o Sr. Spartaco Ghilardi e, por suas mãos iniciei minha caminhada na Doutrina Espírita. Recebi dele as primeiras informações, os primeiros conhecimentos, os primeiros incentivos.

Também dele recebi trabalhos a serem feitos, o que muito me honrou, principalmente o dos Samaritanos do Grupo Espírita Batuíra (São Paulo), iniciado por ele e que até hoje, 32 depois ainda continua em atividade, agora sob sua tutela espiritual.

Homem bom, sincero, verdadeiro que amou a vida, a família, a esposa Zita, os amigos e a Doutrina Espírita, fazendo dela sua meta evolutiva.

Agradeço a ele por tudo que recebi, que recebo e que certamente receberei. Em troca ofereço a ele meu trabalho samaritano. Obrigada, amigo, obrigada, mestre.


HISTÓRIA DO MÉDIUM SPARTACO GHILARDI

Spartaco Ghilard nasceu no dia 12 de maio de 1914, na província de Viareggio, região da Toscana, costa Atlântica, no sul da Itália. Seus pais, Sr. Gino Ghilardi e D. Assunta Fioravante Ghilardi, nasceram na Itália. Com onze e oito anos de idade, respectivamente, migraram para o Brasil.

Depois de casados, em 1914 retornaram à sua terra natal, para visitar parentes e amigos. D. Assunta, na época, estava grávida. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, Spartaco terminou encarnando em solo europeu. Foi o único filho, de um total de nove, a nascer na pátria de origem de seus genitores.


No período da infância, Spartaco só veio a falar com a idade de quatro anos. Quando moço, entre 10 e 15 anos, era sonâmbulo. Esses dois fatos foram motivos de grandes preocupações para seus pais, avós e parentes.Aos 12 anos de idade, Spartaco começou a trabalhar, com seu pai, numa empresa de decoração e vendas de móveis. Trabalhou, também, vários anos numa empresa alemã, na qual chegou a ocupar o cargo de Gerente Comercial. Depois, em sociedade com seus irmãos, montou uma empresa de decorações, que funcionou durante algumas décadas.
Sr. Spartaco e Sra. Zita
O primeiro contato do Spartaco com o Espiritismo deu-se através de reuniões espíritas realizadas na casa dos pais de D. Zita Calicchio, na época sua namorada.

Em 29 de novembro de 1945 contraiu núpcias com D. Zita, que passou a chamar-se Zita Ghilardi. O casal tem duas filhas, dois netos, quatro netas e duas bisnetas.

Spartaco iniciou o desenvolvimento de sua mediunidade na Federação Espírita do Estado de S. Paulo – FEESP, na qual teve como sua principal orientadora, D. Nair Ambra Ferreira, senhora dotada de grandes faculdades mediúnicas. Como médium, teve papel decisivo na fundação da Associação Médico-Espírita de São Paulo e na fundação de várias instituições espíritas, entre as quais citamos as seguintes: Associação Espírita Domingos Rímoli, Casa da Passagem, Casa Espírita Refúgio de Paz, Centro Espírita Batuíra de Vinhedo, Centro Espírita José de Andrade, Centro Espírita Dr. Luiz Monteiro de Barros, Grupo Espírita Batuíra, Grupo Espírita Batuíra (Portugal), Grupo Espírita Cristão de Santos, Grupo Espírita Refúgio de Paz, Instituição Beneficente Nosso Lar e Lar Mãe Mariana.

Na educação de sua mediunidade, Spartaco disse ter contado com o auxílio de muitas mãos generosas, entre as quais sempre mencionou os nomes de D. Nair Ambra Ferreira, D. Rina Ghilardi, Dr. Luiz Monteiro de Barros, Dr. Hernani Guimarães Andrade, Sr. Américo Montagnini, D. Maria Augusta Puhlmann e D. Quininha de Freitas.

Um aspecto curioso da mediunidade de Spartaco é que, em dados momentos, ele recebia instruções dos Benfeitores Espirituais, que lhe pediam para ir a determinado lugar visitar alguém, em situação aflitiva, que ele nem sempre conhecia. Ao chegar no local, se exprimia dessa forma: “Eu sou Spartaco, vim aqui para...” E era sempre bem recebido!
Na sua trajetória mediúnica, costumava participar de reuniões privativas em casas de amigos. Nessas reuniões, quando inspirado pelos Benfeitores Espirituais, dava orientação para fundar centros espíritas. Foi em uma reunião espírita realizada, em sua casa, na Rua Rosa e Silva, em S. Paulo, que veio a orientação da Espiritualidade Maior para que fosse edificada uma instituição espírita, regularmente constituída, pois a mesma já existia no mundo espiritual havia 80 anos. Nascia assim, em 15 de janeiro de 1964, o Grupo Espírita Batuíra, seu segundo lar, um lar no qual trabalham hoje mais de 800 voluntários em quatro unidades, a saber: a sede administrativa / doutrinária, situada na Rua Caiubi (Perdizes); o Núcleo Assistencial em Vila Brasilândia; o Espaço Apinagés (Perdizes), no qual funcionam os serviços de doação, recuperação de roupas, atelier e bazar; e a unidade mais recente, a Casa de Cuidados Lar Transitório Batuíra (Bela Vista).
Entre seus tipos de mediunidade, a que mais se destacou foi a de psicofonia; depois, surgiram espontaneamente as mediunidades de vidência, clariaudiência, receitista, cura, desdobramento e premonição.

Aos 90 anos de idade, Spartaco Ghilardi, um dos maiores médiuns deste País, retornou à pátria espiritual, deixando uma grande lacuna no meio espírita e muita saudade entre aqueles que lhe compartilharam a presente encarnação.
Sua desencarnação deu-se no dia 29 de outubro, às 13h20, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, onde se encontrava internado há mais de 10 dias. Seu corpo foi velado no Hospital Beneficência Portuguesa diante de um público de cerca de 700 pessoas, não obstante um fim de semana de feriado prolongado. No velório, várias pessoas representantes do movimento espírita em nosso País, deram seu testemunho ao médium, com sua presença, entre as quais citamos os nomes de Dra. Marlene Rossi Severino Nobre, diretora da Folha Espírita e presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil, e o Prof. Altivo Ferreira, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira.

Na cerimônia de despedida, familiares do médium e representantes de instituições espíritas, fizeram uso da palavra:
D. Nedda Ghilardi (irmã do médium), Dr. Domério de Oliveira, D. Nancy Puhlmann, D. Nena Galves, Prof. Apolo Oliva Filho, Geraldo Ribeiro, Douglas Bellini, Ronaldo Martins Lopes e D. Zita Ghilardi (esposa do médium). Os quatro últimos pertencem à Diretoria e Conselho do Grupo Espírita Batuíra.
O seu corpo, já macerado de tanto sofrimento, foi inumado no Cemitério de Vila Mariana, às 14 horas, do dia 30 de outubro, ante a presença de centena de amigos e de outros representantes do movimento espírita em nosso País. Destaque para as presenças dos senhores Nestor Masotti, presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), Atílio Campanini, presidente da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE) e Avildo Fioravante, ex-presidente da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP).

Spartaco, como médium, serviu a muitas causas. Participou, na década de 50, ao lado do Sr. José Gonçalves Pereira, das reuniões administrativas da USE, servindo de intermediário dos bons Espíritos para que eles manifestassem sua palavra sobre a atuação e o futuro daquela entidade. Foi também o intérprete dos Espíritos superiores para que fosse fundada a Associação Médico-Espírita, hoje uma entidade de projeção mundial.

No Grupo Espírita Batuíra, Spartaco nunca quis participar da diretoria executiva. O único cargo que aceitou foi o de diretor do departamento de doutrina. Só recentemente, com a criação do Conselho de Administração, é que ele aceitou o cargo de membro do Conselho.

Spartaco não era conhecido somente no Brasil, mas também no exterior. O Sr. Jorge B. Bustillo, da Colômbia, o visitava quase todos os anos. Sra. Janet Duncan, da Inglaterra, foi sempre muito grata a ele e ao Grupo Espírita Batuíra, onde ela fez sua iniciação espírita.

Orlando Carvalho, ex-diretor do GEB, e que atualmente dirige o Grupo Espírita Batuíra de Lisboa, é um dos divulgadores do nome do médium em Portugal. Podemos incluir nesta relação, D. Maria Isabel Saraiva, também de Portugal e Ucho Gaeta, de Milão (Itália).
Spartaco foi discípulo fiel de Francisco Cândido Xavier, desde a época em que o médium mineiro morava em Pedro Leopoldo (MG). Sempre o visitava com certa regularidade, para - dizia ele - buscar energia, força e orientação. Costumava dizer que Chico era seu mestre, seu grande amigo, seu referencial de vida e o maior exemplo de vivência do Evangelho do Mestre Jesus. É incontável o número de pessoas encaminhadas pelo discípulo de Emmanuel ao Grupo Espírita Batuíra para receberem orientação espiritual e conforto, através do Spartaco!

Os Espíritos Batuíra, Dr. Bezerra de Menezes e Manecão foram, ao longo da vida de Spartaco seus protetores e orientadores diretos. Fazemos esta afirmação porque eram eles que, nos momentos mais graves, lhe traziam o aconselhamento indispensável. Entretanto, vários outros Espíritos amigos se revezavam na ajuda diuturna ao médium que, como todos os missionários, lutam com sacrifício.

Spartaco, a exemplo de Chico Xavier, preferiu sair pela porta dos fundos. Chico Xavier nos deixou num dia em que o Brasil estava em festa, pela conquista do pentacampeonato de futebol. Spartaco se despediu de nós numa véspera de feriado prolongado, quando milhares de pessoas deslocavam-se para outros lugares.

Do livro “Spartaco: história de um médium”, de nossa autoria, extraímos um poema muito significativo escrito por Dinorah Pastori, que reflete o carinho de que o médium Spartaco desfrutava junto aos seus seguidores.


Ao chegar no Batuíra
Que alegria senti
Encontrei o tarefeiro
Que jamais eu esqueci.
O seu nome é Sr. Spartaco
O seu lema é trabalhar
Com seus quase noventa anos
A todos procura ajudar.


Geraldo Ribeiro da Silva
Diretor doGEB - Grupo Espírita Batuíra - São Paulo/SP

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RETRATO DA AMIZADE

Agradeço, alma fraterna e boa, o amor que no teu gesto se condensa, deixando ao longe a festa, o ruído e o repouso para dar-me a presença.

Sofres sem reclamar , enquanto exponho minhas idéias diminutas e anoto como é grande o teu carinho, no sereno sorriso em que me escutas.

Não sei dizer-te a gratidão que guardo pelas doces palavras que me dizes, amenizando as lutas que carrego, em meus impulsos infelizes.

Auxilias-me a ver sem barulho ou reproche, dos trilhos para o bem, o mais certo e o mais curto.

Sem cobrar pagamentos ou louvores pelo valor do tempo que te furto, aceita-me no todo como sou.

Nunca me perguntaste de onde vim, nem me solicitaste qualquer conta da enorme imperfeição que trago em mim.

Agradeço-te ainda, o socorro espontâneo que me estendes à vida estrada a fora, para que as minhas mãos se façam mensageiras de consolo a quem chora.

Louvado seja Deus, alma querida e bela, pelo conforto de teu braço irmão.
Por tudo que tens sido em meu caminho, por tudo que me dás ao coração.

(Maria Dolores (1900/1959) - Psicografado por Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

EM VERDADE

O santo não condena o pecador. Ampara-o sem presunção.

O sábio não satiriza o ignorante. Esclarece-o fraternalmente.

O iluminado não insulta o que anda em trevas. Aclara-lhe a senda.

O orientador não acusa o aprendiz tateante.

A ovelha insegura é a que mais reclama o pastor.

O bom não persegue o mau. Ajuda-o a melhorar-se.

O forte não malsina o fraco. Auxilia-o a erguer-se.

O humilde não foge ao orgulhoso. Coopera silenciosamente, em favor dele.

O sincero a ninguém perturba. Harmoniza a todos.

O simples não critica o vaidoso. Socorre-o, sem alarde,

sempre que necessário.

O cristão não odeia, nem fere. Segue ao Cristo, servindo ao mundo.

De outro modo, os títulos de virtude são meras capas exteriores

que o tempo desfaz.


(Autor: André Luiz - Psicografia de Chico Xavier. Da obra: Agenda Cristã)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Minha Oração no Final do Ano

Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade,
teu é o hoje e o amanhã,
o passado e o futuro.

Ao acabar mais um ano,
quero te dizer obrigado por tudo aquilo
que recebi de ti.

Obrigado pela vida e pelo amor,
pelas flores, pelo ar e pelo sol,
pela alegria e pela dor,
pelo que foi possível e pelo o que não foi.

Ofereço-te tudo o que fiz neste ano,
o trabalho que pude realizar,
as coisas que passaram pelas minhas mãos
e o que com elas pude construir.

Apresento-te as pessoas
que ao longo destes meses amei,
as amizades novas e os antigos amores.
Os que estão perto de mim
e aqueles que pude ajudar,
os com quem compartilhei a vida,
o trabalho, a dor e a alegria.

Mas também Senhor,
hoje eu quero te pedir perdão.

Perdão pelo tempo perdido,
pelo dinheiro mal gasto,
pela palavra inútil
e o amor desperdiçado.

Perdão pelas obras vazias
e pelo trabalho mal feito,
perdão por viver sem entusiasmo.

Também pela oração que aos poucos fui adiando
e que agora venho apresentar-Te
por todos os meus olvidos,
descuidos e silêncios
novamente Te peço perdão.

Nos próximos dias começaremos um ano novo
Paro a minha vida diante do novo calendário
que ainda não se iniciou e Te apresento estes dias
que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.

Hoje Te peço por mim, meus parentes e amigos,
a paz e a alegria a fortaleza e a prudência,
a lucidez e a sabedoria.

Quero viver cada dia com otimismo e bondade,
levando a toda parte um coração
cheio de compreensão e paz.

Fecha meus ouvidos a toda falsidade
e meus lábios às palavras mentirosas,
egoístas ou que magoem.

Abre sim, o meu ser a tudo o que é bom
Que o meu espírito seja repleto de bênçãos
para que eu as derrame por onde passar.
Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem,
enche-os de sabedoria, paz e amor
e que nossa amizade dure para sempre
em nossos corações

Enche-me também de bondade e alegria,
para que todas as pessoas que eu encontrar
no meu caminho, possam descobrir em mim
um pouquinho de Ti.

Dá-nos um ano feliz e
ensina-nos a repartir a felicidade

Que assim seja!