sexta-feira, 11 de novembro de 2011
REFORMA ÍNTIMA, ALGUMAS REFLEXÕES
Temos falado muito e batido na tecla de que mudar é preciso, que é próprio do ser humano esta resistência a mudar, mas que mudar é preciso: reforma íntima já!
Tudo bem, mas sem radicalizar. Vamos entender o que é isto. Reformar é formar de novo, reconstruir, isto é, partir de alguma forma conhecida e dar melhor forma, transformar o velho casarão num novo casarão, aproveitando o que de aproveitável ele tem, começando por pequenas reformas.
Temos uma estrutura, que trazemos de outras vidas, partimos daí pra melhorar. Derrubar tudo, seria revolucionar, ou negar que mudar é preciso, estar acomodados, são 2 extremos radicais.
Qualquer mudança leva um tempo para ser digerida, ninguém incorpora coisas novas tranquilamente. Experimentamos, resistimos, mas é o incomodo que nos leva a parar de resistir e viver esta situação nova, temos que incorporá-lo para voltar ao equilíbrio. Essa situação mais confortável parece ser já conhecida, aprendida e é para ela que procuramos voltar, esta busca se faz cada vez mais em níveis mais complexos, bem como as mudanças, e é assim que vamos aumentando nosso status evolutivo.
O incomodo gerado pela cristalização, a acomodação, a pressão na teia vivencial nos faz sentir essa necessidade de sair desse lugar, o momento da transição muitas vezes nos leva a um movimento de parar, de voltar ao conhecido, só que esse lugar já não serve , algo mudou, a nova situação é diferente, é menos simples, a busca de equilíbrio também é mais complexa, mas é esse processo lento, mas contínuo que nos leva a evoluir, e esta busca de resolver problemas que se tornam cada vez mais complexos , este desequilibrar e buscar equilibrar é a reforma, aproveitando todas as situações aprendidas e a competência adquirida que nos habilita para o novo, o desconhecido, a experiência ajuda o novo a Amadurecer, é o que se ouve aqui quando falamos no “transcender, mas incluir.”
Transcender para o novo , incluindo as experiências já incorporadas como aprendizagens. O que foi aprendido, em outras vidas e nesta, são degraus importantes na escalada evolutiva.
Esse é o processo, dinâmico, incessante, cada vez mais complexo e diferenciado. Na verdade, cada um vai reformular-se do seu jeito, com diferentes expectativas, frente às mudanças necessárias da vida, buscar sem destruir, incorporar o novo primeiro com vontade consciente e aos poucos passando à ação. Construir com seu potencial algo concreto.
(Sheylla)
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