terça-feira, 31 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
OBSESSÃO...
Essa música é maravilhosa, pois fala da obsessão com muito humor... Já a utilizei em aulas, palestras e foi ótimo!!!
sexta-feira, 20 de maio de 2011
LÉON DENIS, um nome inesquecível
Fixo os meus olhos no calendário sobre minha mesa. Hoje, dia 13 de abril de 2.000, exatamente, neste mesmo dia, ano de 1.927, na cidade de Tour, (França), aos 81 anos, desencarnava o nosso inesquecível Léon Denis. Podemos dizer que Léon Denis, contemporâneo de Kardec, foi o expoente máximo no campo da filosofia espírita. Além de possuir uma cultura multifária, dominava, com maestria, todos os seguimentos da nossa doutrina. Possuía um estilo poético ao escrever e valia-se de uma lógica tão profunda que os seus escritos, até hoje, inundam de luz os nossos caminhos. Podemos colocar Léon Denis no mesmo plano do nosso mestre Kardec. Nestas circunstâncias, em sua homenagem, justa e merecida, vamos, á vol d’oiseau(1), traçar os seus dados biográficos. Para os amigos que já o conhecem, vamos recordar juntos, para os amigos que ainda não o conhecem, nesta oportunidade, vão ter o prazer de tomar conhecimento dos passos deste astro de primeira grandeza no cenário do Espiritismo.
Vejamos: Léon Denis, francês de nascimento, reencarnou em Foug no dia 1º de janeiro de 1.846. Descendente de uma família honrada, no entanto, muito pobre. Denis cursou apenas escolinha primária e daí por diante, amigo dos livros, passou a ser um autêntico autodidata. Converteu-se muito jovem à Doutrina Espírita.
Para ajudar a família, desde menino, trabalhava em indústria de laminação como operário, e, com os dedos feridos pela agressividade do trabalho, compulsava diariamente as páginas do “Livro dos Espíritos”. Nunca se apartou desse livro que foi o seu farol de luz eterna, em toda sua existência. Pelo seu trabalho na divulgação da Doutrina que tanto o empolgou, pelo grande amor devotado ao próximo, foi cognominado - “Apóstolo do Espiritismo”.
Deixou inúmeras obras doutrinárias que, já decorrido mais de um século, permanecem, até hoje, como das mais atuais para o conhecimento do ser humano. Os livros de sua lavra, foram todos assinados somente por ele. Os biógrafos de Denis relembram que ele contou sempre com a assistência de dois eminentes mentores espirituais: Jerônimo de Praga e Joana D’Arc.
Léon Denis foi além de exímio escritor, também, emérito orador. Foi representante do Espiritismo em conferências, em congressos internacionais, em que fluía a sua oratória de grande tribuno, dando continuidade ao trabalho do seu amigo Kardec, como legítimo missionário do Espiritismo.
Oratória: “Nunca teve a humanidade mais necessidade de uma doutrina que a ampare e console nas horas trágicas. O Espiritismo oferece o seu raio de luz a todas as almas entenebrecidas pela tristeza e pelo desespero; ele derrama o bálsamo consolador sobre todas as feridas”.
Durante a sua existência, Léon Denis foi muito amado não só pelo povo da França, como também, pelos países irmãos e em especial pelo nosso Brasil. Foi grande amigo do nosso Dr. Bezerra de Menezes. Quando do falecimento do Dr. Bezerra de Menezes, em 11 de abril de 1900, Léon Denis assim se expressou:
“Sua morte é um luto não somente para o Brasil, mas para os espíritas do mundo inteiro”.
Os livros escritos por Denis levam a doutrina Kardequiana para os pontos mais longínquos. Nos seus livros magníficos, lemos e sentimos: do socialismo às questões científicas em que a dor humana se desenvolve; da procura da razão, da pergunta e da resposta de que cada um de nós precisa.
Sim, meus amigos, Léon Denis foi um mundo. Um mundo de ensinamentos, um mundo de filosofia, filtrando as mais sábias lições para comandar a bússola dos nossos destinos.
Em 1.855, publicou o seu primeiro livro: “O Porquê da Vida”; em 1.889, veio a lume: “Depois da Morte”; em 1.898, nasceu: “Cristianismo e Espiritismo”; em 1.903, publicou: “No Invisível”, (um verdadeiro tratado de mediunidade).
Depois sucessivamente: em 1.908, “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”; em 1.910, “Joana D’Arc, Médium”; em 1.911, “O Grande Enigma”; em 1.919, “O Mundo Invisível”; E, Sua última obra: “Catecismo Espírita”.
Léon Denis foi, também, articulista da “Revista Espírita”, criada por Allan Kardec.
Após uma existência de rígida disciplina, de rígidos trabalhos, da mais reta conduta moral, Léon Denis veio a falecer no dia 13 de abril de 1.927, na cidade de Tours, (França), sua terra natal. Seus livros o tornaram imortal, não somente em língua francesa, bem como, transpondo fronteiras, aparecendo em outros países, em versões para outros idiomas.
Meus amigos, procuremos ler Denis, antes de tudo. Sabemos que a bibliografia espírita é vastíssima, mas, não podemos nos esquecer, em primeiro lugar, dos livros básicos, destacando-se as obras de Denis que aqui alinhamos.
Querido mestre Denis, archote que nos ilumina, receba as homenagem do movimento espírita. Ajude-nos a remover as pedras do caminho, para que as flores do bem possam germinar em todos os corações.
(1) - A vôo de pássaro - expressão francesa que é aplicada como “muito por alto”. (Nota da Redação)
(Domérico de Oliveira - Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 357 de Outubro de 2000)
terça-feira, 17 de maio de 2011
A CARIDADE DO SORRISO
Irradia a caridade da tua fé, através do teu sorriso, das tuas palavras, e da tua atitude perante a vida.
O mundo necessita de luz para superar as sombras dominantes.
Distende a tua presença confiante e rica de luminosidade, auxiliando os tímidos e os desanimados, os que caíram e os revoltados.
A luz atrai sempre, enriquecendo de beleza. Não deixes que se apague essa estrela, porque haja fatores dissolventes e agressões em volta.
(Do livro: Vida Feliz - Espírito Joanna de Angelis - Psicografia de Divaldo Franco)
segunda-feira, 16 de maio de 2011
ESTRESSE E MEDIUNIDADE
Para o grande público, estresse é uma situação psicologicamente agressiva que repercute no corpo. Este, porém, é apenas um dos aspectos do estresse, a sua versão psicossomática, há outros, porém, a serem considerados. Na verdade, o ser humano vive em estado de estresse permanente, bombardeado por fatores estressantes diversos - físicos, psico-emocionais, e espirituais - que lhe exigem constante adaptação ao mundo que o cerca.
Os fatores estressantes emocionais tanto podem ser tristes, como a morte de um ente querido, o desemprego, quanto felizes, como o sucesso do atleta ou as alegrias do reencontro - todos desencadeiam, do mesmo modo, os mecanismos e as conseqüências do estresse. O mesmo acontece em relação aos abalos nervosos, como no estado de cólera, medo, etc., assim como frente aos fenômenos físicos nocivos -frio, calor, fadiga, agentes tóxicos ou infecciosos, jejum, exercícios físicos exagerados, etc.
Na verdade, o estresse é a resposta não específica que o corpo dá a toda demanda que lhe é feita. Ele corresponde à interação entre uma força e a resistência do organismo a esta força. É o complexo agressão-reação.
Se a agressão é ocasionada por uma grande diversidade de fatores, a reação comporta uma parte idêntica, comum a todos os indivíduos, e uma parte própria de cada um, denominada "coping" ou aspecto específico da reação não específica.
A medicina hoje considera a doença como sendo a resultante da agressão mais a reação não específica, mais reação específica. Isto pode ser resumido em estresse mais coping. Desse modo, considera-se a originalidade própria das reações específicas ao agente estressor, superpostas às reações não específicas do estresse, criando a diversidade dos aspectos clínicos.
Em 1936, Hans Selye, descobridor do estresse, publicou os seus primeiros trabalhos sobre o assunto. Em 1950, descreveu a Síndrome Geral de Adaptação - Reação de Alarme, estágio de Resistência e de Exaustão - com seus aspectos bioquímicos e endócrinos, mostrando qual a reação não específica do organismo às agressões do mundo exterior. Para ele, a intensidade da demanda, a duração e a repetição determinam a resposta. E condiciona o bom ou o mau estresse à eficiência ou não da fase de adaptação. Para Selye, todo indivíduo tem um capital de energia biológica diferente e pode consumir suas reservas conforme tenha maus estresses.
Na reação de alarme, a primeira resposta do organismo ao estresse, entra em ação o sistema hipotálamo-simpático-adrenérgico que prepara o organismo para a luta ou fuga. Entram em jogo a adrenalina e a noradrenalina, com isso, há muita produção de glicogênio, taquicardia, respiração acelerada, concentração do sangue nos vasos principais e nos músculos estriados, inibição dos sistemas digestivo, sexual e imunológico.
Depois disso, outro sistema vai entrar em jogo, o hipotálamo - hipófiso-suprarrenal com produção de ACTH e corticóides.
Esses sistemas entram em funcionamento na fase de reação e o organismo pode sofrer esgotamento ou entrar na fase de exaustão, tendo como resultado final doença e morte. São inúmeras as doenças de adaptação, entre elas, hipertensão, úlcera, hemorróidas, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, diabetes, enxaqueca, etc.
Hoje, como avanço dos estudos, considera-se o sistema limbo-hipotálamo-hipófiso-suprarrenaliano (LHHS). Através do hipotálamo na zona parvocelular mediana do núcleo paraventricular (NPV), são liberados o CRF, o Fator de liberação corticotrófico (Corticotrophin Releasing Factor) e a Argenina Vasopressina (AVP) - que determinam a liberação de ACTH pela hipófise e esta o cortisol pela suprarrenal.
Com vemos, o estresse está ligado ao centro das emoções no hipotálamo, assim é importante o estudo de fatores como o medo, a raiva, etc, nos seus mecanismos e reações. Assim, quando o indivíduo sente raiva, por exemplo, é como se ele estivesse diante de um predador, de um perigo iminente e isto desencadeia a reação.
Como vimos, cada indivíduo tem uma reação específica frente ao estresse. Ele coloca suas estratégias de ajuste cognitivas e comportamentais, o "coping", para fazer face aos agentes estressores.
As pesquisas têm demonstrado que doenças como depressão estão absolutamente ligadas ao estresse. Investigação ampla, realizada em 52 países, da qual participou o dr. Alvaro Avezum, do Brasil, acerca dos fatores de risco da doença cardíaca, demonstrou que os psico-sociais entram em mais de 30% dos casos.
O estresse é o campo da medicina que reunifica corpo e alma. O seu estudo está, portanto, intimamente ligado à espiritualidade.
Segundo as lições espirituais dadas em 1947, no livro No Mundo Maior, o nosso cérebro tem três áreas distintas: a inicial, onde habita o automatismo e que está no plano subconsciente, a do córtex motor que engloba as conquistas do hoje e está na área do consciente e a dos lobos frontais que representam o ideal e a meta superiores e estão vinculados ao superconsciente. Esta classificação encontra respaldo no livro de Paul Maclean, de 1968, The Triune Brain in Evolution, que nos fala acerca dessas três regiões, afirmando que vemos o mundo através de três cérebros distintos.
Aprendemos também com os Instrutores Espirituais que somos seres em evolução. Quanto mais perto nos encontramos da animalidade mais agimos com instintos e sensações. Com o passar do tempo, e a evolução espiritual conseqüente, passamos a ter sentimentos, sendo o amor, o mais sublimado deles.
Se estamos escravizados aos instintos, a maneira pela qual fazemos face aos fatores estressantes é muito primitiva e resulta quase sempre em um mau estresse.
Aprendemos também que é preciso humildade para vencer a animalidade inferior. Infelizmente, porém, em nossas relações em sociedade e no lar estamos muito longe desse sentimento sublime que está intimamente ligado ao amor.
Assim, a fé é importante porque abre as portas do coração para sentir e viver o amor divino em nossas vidas. Através da oração, da meditação, da compreensão do valor da dor, temos a possibilidade de conhecermo-nos a nós mesmos e a reagirmos de forma mais equilibrada às tensões da existência humana. Compreendemos, igualmente, que é preciso treino para o perdão e para eliminação da raiva, da inveja, da mágoa e de outros sentimentos negativos.
A nossa busca da paz para viver no lar, no ambiente de trabalho, dentro da sociedade tem de ser centralizada em Jesus, o Médico da Almas, que afirmou ter a paz verdadeira para nos oferecer. Chico Xavier disse com muita sabedoria: "A paz em nós não resulta de circunstâncias externas e sim da nossa tranqüilidade de consciência no dever cumprido." Para vencer positivamente o estresse é preciso guardar a paz, tê-la como patrimônio. E esta pacificação interior que é responsável pelo sucesso do "Coping", só será uma conquista definitiva quando houver harmonia entre os três cérebros. Para isso, no entanto, é imprescindível não esquecer que é preciso fé em Deus e obediência às Suas Leis.
(Dra. Marlene Rossi Severino Nobre - Presidente da Associação Médico Espírita do Brasil e Internacional)
Os fatores estressantes emocionais tanto podem ser tristes, como a morte de um ente querido, o desemprego, quanto felizes, como o sucesso do atleta ou as alegrias do reencontro - todos desencadeiam, do mesmo modo, os mecanismos e as conseqüências do estresse. O mesmo acontece em relação aos abalos nervosos, como no estado de cólera, medo, etc., assim como frente aos fenômenos físicos nocivos -frio, calor, fadiga, agentes tóxicos ou infecciosos, jejum, exercícios físicos exagerados, etc.
Na verdade, o estresse é a resposta não específica que o corpo dá a toda demanda que lhe é feita. Ele corresponde à interação entre uma força e a resistência do organismo a esta força. É o complexo agressão-reação.
Se a agressão é ocasionada por uma grande diversidade de fatores, a reação comporta uma parte idêntica, comum a todos os indivíduos, e uma parte própria de cada um, denominada "coping" ou aspecto específico da reação não específica.
A medicina hoje considera a doença como sendo a resultante da agressão mais a reação não específica, mais reação específica. Isto pode ser resumido em estresse mais coping. Desse modo, considera-se a originalidade própria das reações específicas ao agente estressor, superpostas às reações não específicas do estresse, criando a diversidade dos aspectos clínicos.
Em 1936, Hans Selye, descobridor do estresse, publicou os seus primeiros trabalhos sobre o assunto. Em 1950, descreveu a Síndrome Geral de Adaptação - Reação de Alarme, estágio de Resistência e de Exaustão - com seus aspectos bioquímicos e endócrinos, mostrando qual a reação não específica do organismo às agressões do mundo exterior. Para ele, a intensidade da demanda, a duração e a repetição determinam a resposta. E condiciona o bom ou o mau estresse à eficiência ou não da fase de adaptação. Para Selye, todo indivíduo tem um capital de energia biológica diferente e pode consumir suas reservas conforme tenha maus estresses.
Na reação de alarme, a primeira resposta do organismo ao estresse, entra em ação o sistema hipotálamo-simpático-adrenérgico que prepara o organismo para a luta ou fuga. Entram em jogo a adrenalina e a noradrenalina, com isso, há muita produção de glicogênio, taquicardia, respiração acelerada, concentração do sangue nos vasos principais e nos músculos estriados, inibição dos sistemas digestivo, sexual e imunológico.
Depois disso, outro sistema vai entrar em jogo, o hipotálamo - hipófiso-suprarrenal com produção de ACTH e corticóides.
Esses sistemas entram em funcionamento na fase de reação e o organismo pode sofrer esgotamento ou entrar na fase de exaustão, tendo como resultado final doença e morte. São inúmeras as doenças de adaptação, entre elas, hipertensão, úlcera, hemorróidas, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, diabetes, enxaqueca, etc.
Hoje, como avanço dos estudos, considera-se o sistema limbo-hipotálamo-hipófiso-suprarrenaliano (LHHS). Através do hipotálamo na zona parvocelular mediana do núcleo paraventricular (NPV), são liberados o CRF, o Fator de liberação corticotrófico (Corticotrophin Releasing Factor) e a Argenina Vasopressina (AVP) - que determinam a liberação de ACTH pela hipófise e esta o cortisol pela suprarrenal.
Com vemos, o estresse está ligado ao centro das emoções no hipotálamo, assim é importante o estudo de fatores como o medo, a raiva, etc, nos seus mecanismos e reações. Assim, quando o indivíduo sente raiva, por exemplo, é como se ele estivesse diante de um predador, de um perigo iminente e isto desencadeia a reação.
Como vimos, cada indivíduo tem uma reação específica frente ao estresse. Ele coloca suas estratégias de ajuste cognitivas e comportamentais, o "coping", para fazer face aos agentes estressores.
As pesquisas têm demonstrado que doenças como depressão estão absolutamente ligadas ao estresse. Investigação ampla, realizada em 52 países, da qual participou o dr. Alvaro Avezum, do Brasil, acerca dos fatores de risco da doença cardíaca, demonstrou que os psico-sociais entram em mais de 30% dos casos.
O estresse é o campo da medicina que reunifica corpo e alma. O seu estudo está, portanto, intimamente ligado à espiritualidade.
Segundo as lições espirituais dadas em 1947, no livro No Mundo Maior, o nosso cérebro tem três áreas distintas: a inicial, onde habita o automatismo e que está no plano subconsciente, a do córtex motor que engloba as conquistas do hoje e está na área do consciente e a dos lobos frontais que representam o ideal e a meta superiores e estão vinculados ao superconsciente. Esta classificação encontra respaldo no livro de Paul Maclean, de 1968, The Triune Brain in Evolution, que nos fala acerca dessas três regiões, afirmando que vemos o mundo através de três cérebros distintos.
Aprendemos também com os Instrutores Espirituais que somos seres em evolução. Quanto mais perto nos encontramos da animalidade mais agimos com instintos e sensações. Com o passar do tempo, e a evolução espiritual conseqüente, passamos a ter sentimentos, sendo o amor, o mais sublimado deles.
Se estamos escravizados aos instintos, a maneira pela qual fazemos face aos fatores estressantes é muito primitiva e resulta quase sempre em um mau estresse.
Aprendemos também que é preciso humildade para vencer a animalidade inferior. Infelizmente, porém, em nossas relações em sociedade e no lar estamos muito longe desse sentimento sublime que está intimamente ligado ao amor.
Assim, a fé é importante porque abre as portas do coração para sentir e viver o amor divino em nossas vidas. Através da oração, da meditação, da compreensão do valor da dor, temos a possibilidade de conhecermo-nos a nós mesmos e a reagirmos de forma mais equilibrada às tensões da existência humana. Compreendemos, igualmente, que é preciso treino para o perdão e para eliminação da raiva, da inveja, da mágoa e de outros sentimentos negativos.
A nossa busca da paz para viver no lar, no ambiente de trabalho, dentro da sociedade tem de ser centralizada em Jesus, o Médico da Almas, que afirmou ter a paz verdadeira para nos oferecer. Chico Xavier disse com muita sabedoria: "A paz em nós não resulta de circunstâncias externas e sim da nossa tranqüilidade de consciência no dever cumprido." Para vencer positivamente o estresse é preciso guardar a paz, tê-la como patrimônio. E esta pacificação interior que é responsável pelo sucesso do "Coping", só será uma conquista definitiva quando houver harmonia entre os três cérebros. Para isso, no entanto, é imprescindível não esquecer que é preciso fé em Deus e obediência às Suas Leis.
(Dra. Marlene Rossi Severino Nobre - Presidente da Associação Médico Espírita do Brasil e Internacional)
NO FUTURO
Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas
para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas
ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.
EMMANUEL - "Pão Nosso", 41, Francisco Cândido Xavier, FEB)
terça-feira, 10 de maio de 2011
RETRATO DA AMIZADE
Agradeço, alma fraterna e boa, o amor que no teu gesto se condensa, deixando ao longe a festa, o ruído e o repouso para dar-me a presença.
Sofres sem reclamar , enquanto exponho minhas idéias diminutas e anoto como é grande o teu carinho, no sereno sorriso em que me escutas.
Não sei dizer-te a gratidão que guardo pelas doces palavras que me dizes, amenizando as lutas que carrego, em meus impulsos infelizes.
Auxilias-me a ver sem barulho ou reproche, dos trilhos para o bem, o mais certo e o mais curto.
Sem cobrar pagamentos ou louvores pelo valor do tempo que te furto, aceita-me no todo como sou.
Nunca me perguntaste de onde vim, nem me solicitaste qualquer conta da enorme imperfeição que trago em mim.
Agradeço-te ainda, o socorro espontâneo que me estendes à vida estrada a fora, para que as minhas mãos se façam mensageiras de consolo a quem chora.
Louvado seja Deus, alma querida e bela, pelo conforto de teu braço irmão.
Por tudo que tens sido em meu caminho, por tudo que me dás ao coração.
(Maria Dolores
Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 6 de maio de 2011
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