domingo, 27 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
AS FORÇAS DO AMANHÃ
"Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?"
- Paulo (I Coríntios, 5:6)
- Paulo (I Coríntios, 5:6)
Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.
Nossos atos possuem linguagem positiva.
Nossas palavras atuam à distância.
Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.
Ações e reações caracterizam-nos a marcha.
É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.
Nossa conduta é um livro aberto.
Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.
Quantas frases, aparentemente inexpressivas, arrojadas de nossa boca estabelecem grandes acontecimentos!...
Cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.
Dirigentes arrastam dirigidos.
Servos inspiram administradores.
Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?
Um pouco de fermento leveda a massa toda. Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.
Acautele-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.
Desdobra-se o destino em correntes de fluxo e refluxo. As forças que hoje se exteriorizam de nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade, amanhã.
EMMANUEL
(Do livro "Segue-me!" , Francisco Cândido Xavier, editora O Clarim)
(Do livro "Segue-me!" , Francisco Cândido Xavier, editora O Clarim)
quarta-feira, 23 de março de 2011
CONVERSA SOBRE A FÉ E A CIÊNCIA
Este artigo foi publicado no jornal FOLHA DE SÃO PAULO em 20/03/11 e é muito interessante. O autor é Marcelo Gleiser, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hannover (EUA), e autor do livro "Criação Imperfeita".
"Os caminhos da razão e do espírito são um só: a busca por significado
em um mundo cheio de mistérios
"Os caminhos da razão e do espírito são um só: a busca por significado
em um mundo cheio de mistérios
Na semana que vem sai meu novo livro, em parceria com Frei Betto e com
intermediação de Waldemar Falcão, "Conversa Sobre a Fé e a Ciência",
pela Nova Fronteira. Temos alguns eventos no Rio e em São Paulo, de
que espero participar via teleconferência, aproveitando os benefícios
de nossa era digital.
Conversas sobre ciência e religião, em geral, terminam em briga. Mas
não deveriam. Talvez seja essa uma das lições mais importantes que
Frei Betto e eu queremos passar.
Reconheço que somos dois exemplos um pouco alternativos. Eu, como
cientista, mantenho uma posição de respeito pela religião. Frei Betto,
como pensador político e teólogo cristão, mantém uma posição aberta em
relação à ciência. Começamos a conversa sem nos conhecermos e
terminamos amigos.
Frei Betto concorda comigo que é absurdo fechar os olhos para os
avanços da ciência, negando suas descobertas. Concorda, também, que a
religião não deve ser usada fora de seu contexto, especialmente como
um substituto da ciência.
Usar a Bíblia como texto científico, tentar extrair de sua narrativa
simbólica fatos sobre o surgimento do Universo e da vida, é retornar
ao obscurantismo da Idade Média. Por outro lado, concordamos
plenamente que a ciência não se propõe a atingir uma verdade
"absoluta".
Verdades dependem de quando são formuladas, ou seja, do contexto
histórico em que são buscadas. Por exemplo, para os gregos, era
"verdade" que a Terra era o centro do Universo; até o fim do século
18, era "verdade" que o Sol era o centro do Universo; até 1924, era
"verdade" que a Via Láctea era a única galáxia no Universo. Com o
avanço da ciência, essas verdades foram substituídas por outras.
Apesar de não haver dúvida de que certos fatos científicos permanecem
inalterados com o passar do tempo (por exemplo, as leis de Newton),
chamá-los de "verdades" talvez seja imprudente.
A ciência é uma narrativa que se ocupa do mistério, do não saber. Ela
não tem capítulo final. Seu foco não é a busca pela verdade, mas por
uma descrição do mundo que esteja de acordo com nossas observações.
Por outro lado, as religiões organizadas, com seu dogmatismo
intransigente, distorcem o real sentido da fé. Nisso, Frei Betto e eu
também concordamos plenamente (para ver no que mais concordamos e no
que discordamos, é preciso ler o livro).
No cerne da religião, no ato de devoção religiosa, encontramos a
espiritualidade pura, individual, que tece uma relação profunda entre
o homem e o Universo e entre o homem e a sua consciência.
Frei Betto menciona Santa Teresa D'Ávila como alguém que alcançou um
nível exemplar de transcendência pessoal e de comunhão com o divino.
Aprendi muito durante nossa "conversa" e saí admirando meu
interlocutor ainda mais.
Vejo a ciência, no aspecto mais puro e humano, como uma busca por
transcendência, em que o espírito humano se une ao mundo natural para
criar novas formas de pensar a nossa existência e, por meio da
tecnologia, para criar expressões materiais dessa comunhão. Sob esse
prisma, os caminhos da razão e do espírito são um só, simbolizando a
essência do ser humano, que é a busca por significado num mundo cheio
de mistérios."
intermediação de Waldemar Falcão, "Conversa Sobre a Fé e a Ciência",
pela Nova Fronteira. Temos alguns eventos no Rio e em São Paulo, de
que espero participar via teleconferência, aproveitando os benefícios
de nossa era digital.
Conversas sobre ciência e religião, em geral, terminam em briga. Mas
não deveriam. Talvez seja essa uma das lições mais importantes que
Frei Betto e eu queremos passar.
Reconheço que somos dois exemplos um pouco alternativos. Eu, como
cientista, mantenho uma posição de respeito pela religião. Frei Betto,
como pensador político e teólogo cristão, mantém uma posição aberta em
relação à ciência. Começamos a conversa sem nos conhecermos e
terminamos amigos.
Frei Betto concorda comigo que é absurdo fechar os olhos para os
avanços da ciência, negando suas descobertas. Concorda, também, que a
religião não deve ser usada fora de seu contexto, especialmente como
um substituto da ciência.
Usar a Bíblia como texto científico, tentar extrair de sua narrativa
simbólica fatos sobre o surgimento do Universo e da vida, é retornar
ao obscurantismo da Idade Média. Por outro lado, concordamos
plenamente que a ciência não se propõe a atingir uma verdade
"absoluta".
Verdades dependem de quando são formuladas, ou seja, do contexto
histórico em que são buscadas. Por exemplo, para os gregos, era
"verdade" que a Terra era o centro do Universo; até o fim do século
18, era "verdade" que o Sol era o centro do Universo; até 1924, era
"verdade" que a Via Láctea era a única galáxia no Universo. Com o
avanço da ciência, essas verdades foram substituídas por outras.
Apesar de não haver dúvida de que certos fatos científicos permanecem
inalterados com o passar do tempo (por exemplo, as leis de Newton),
chamá-los de "verdades" talvez seja imprudente.
A ciência é uma narrativa que se ocupa do mistério, do não saber. Ela
não tem capítulo final. Seu foco não é a busca pela verdade, mas por
uma descrição do mundo que esteja de acordo com nossas observações.
Por outro lado, as religiões organizadas, com seu dogmatismo
intransigente, distorcem o real sentido da fé. Nisso, Frei Betto e eu
também concordamos plenamente (para ver no que mais concordamos e no
que discordamos, é preciso ler o livro).
No cerne da religião, no ato de devoção religiosa, encontramos a
espiritualidade pura, individual, que tece uma relação profunda entre
o homem e o Universo e entre o homem e a sua consciência.
Frei Betto menciona Santa Teresa D'Ávila como alguém que alcançou um
nível exemplar de transcendência pessoal e de comunhão com o divino.
Aprendi muito durante nossa "conversa" e saí admirando meu
interlocutor ainda mais.
Vejo a ciência, no aspecto mais puro e humano, como uma busca por
transcendência, em que o espírito humano se une ao mundo natural para
criar novas formas de pensar a nossa existência e, por meio da
tecnologia, para criar expressões materiais dessa comunhão. Sob esse
prisma, os caminhos da razão e do espírito são um só, simbolizando a
essência do ser humano, que é a busca por significado num mundo cheio
de mistérios."
sábado, 19 de março de 2011
NO FUTURO
Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas
para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas
ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.
EMMANUEL ("Pão Nosso", 41, FCXavier, FEB)
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas
para o incêndio e para a morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas
ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.
EMMANUEL ("Pão Nosso", 41, FCXavier, FEB)
quarta-feira, 16 de março de 2011
PALAVRAS de EMMANUEL e ANDRÉ LUIZ
DA SOMBRA PARA A LUZ
Em muitas circunstâncias, basta leve impulso na direção do bem, para que se manifestem, desesperadas, como a impedir-nos o acesso à Vida Superior.
Na iniciação da mediunidade, surgem, quase sempre, na forma de obsessões marginais, ameaçando-nos as mais belas aspirações, tanto quanto na construção da fé viva, adentro de nosso grupo familiar, aparecem na feição de desentendimento e discórdia, a se expressarem rudes e virulentas naqueles que mais amamos.
Entretanto, no exame do problema, recorramos a quadro simples da natureza.
Toda vez que necessitamos rasgar estradas novas no seio da gleba anônima, duro trabalho de educação do solo se faz imprescindível.
Sobre o chão agressivo e áspero, picareta e trator se mostram necessários, reclamando-se, ainda, o auxilio do pedregulho arestoso na pavimentação do caminho antes que o homem se valha dele na movimentação do progresso.
Utilizamos-nos do símile para considerar que também na abertura de novas rotas do espírito, tarefas sacrificiais se exigem de nós com vistas ao indispensável burilamento e, assim como os engenheiros supervisionam a obra, confiando-a braços rijos, habilitados à remoção do material primitivo e inferior, também os Instrutores Celestes, sem perder-nos, entrega-nos a companheiros mais ou menos semelhantes a nós, que nos desbastam o campo íntimo, através de lutas e sofrimentos até que lhes ofereçamos justo padrão de serviço ao apostolado de luz que se propõem a veicular.
É por isso que, em todos os percalços de nossa edificação para a Vida Eterna, realmente, não podemos dispensar o concurso efetivo da paciência, porque somente por essa virtude singela e renovadora é que poderemos vencer as inibições externas com o necessário triunfo sobre nós mesmos.
EMMANUEL(Do livro "Linha Duzentos", Francisco Cândido Xavier)
ACENDE A LUZ
Ao longo do caminho em que jornadeias para diante,
encontrarás a treva a cercar-te em todos os flancos.
Trevas da ignorância em forma de incompreensão,
nevoeiros de ódio em forma de desespero,
neblinas de impaciência em forma de lágrimas
e sombras de loucura em forma de tentações sinistras.
Acende, porém, a luz da oração e caminha.
A prece é claridade que te auxiliará a ver a amargura das vítimas do mal,
as feridas dos que te ofendem sem perceber,
as mágoas dos que te perseguem
e a infelicidade dos que te caluniam.
A prece é claridade que te auxiliará a ver a amargura das vítimas do mal,
as feridas dos que te ofendem sem perceber,
as mágoas dos que te perseguem
e a infelicidade dos que te caluniam.
Ora e segue, adiante.
O horizonte é sempre mais nobre
e a estrada sempre mais sublime,
desde que a oração permaneça em tua alma
em forma de confiança e de luz.
O horizonte é sempre mais nobre
e a estrada sempre mais sublime,
desde que a oração permaneça em tua alma
em forma de confiança e de luz.
ANDRÉ LUIZ(Do livro "Servidores no Além", Francisco Cândido Xavier)
sexta-feira, 11 de março de 2011
SENTIDO LITERAL E SENTIDO PROFUNDO DAS PALAVRAS DE JESUS
INTRODUÇÃO AO TEMA
SENTIDO LITERAL
· É aquele que pode ser tomado como o sentido “básico, usual” da palavra ou expressão, esse pode ser compreendido sem ajuda do contexto.
· É o sentido expresso pelas palavras do autor, use ele linguagem própria ou uma linguagem figurada.
SENTIDO PROFUNDO
· É aquele que a palavra tem valor conotativo quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além do seu sentido mais usual.
PARÁBOLA
História ou aplicação de um ensinamento que não pode ser entendido diretamente, mesmo que dito com todas as letras, por incapacidade de compreensão. É mais um revestimento, que vai de encontro à limitação intelectual, moral e mesmo sociológica da época.
DESENVOLVIMENTO DO TEMA
EVANGELHOS – COMO FORAM ESCRITOS
· Anotações, segundo lembranças ou dados de que dispunham seus redatores, sem preocupação com sistematização (sem ordem, cronologia, assuntos).
· Assuntos podem estar fragmentados em diferentes locais.
PARA MELHOR COMPREENSÃO
· Análise em seus fragmentos
o è sem perda do todo, das vigas mestras sobre as quais se apóia o Evangelho
· Exame cuidadoso dos textos com conteúdo simbólico e os escritos por mais de um evangelista
o è são conflitantes?
o Exemplos:
§ “Mas quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita.” (Mt.6,3)
§ “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.” (Mt.5,16)
è São citações do “Sermão da Montanha” è são conflitantes???
SENTIDO FIGURADO
· A maioria das parábolas são figuradas.
o Extrai-se de uma imagem simbólica aquilo que se consegue compreender.
o Razão de Jesus è para ensinar o que atravessaria milênios
· è níveis de maturidade das pessoas com o correr do tempo
o DIFERENÇAS entre
§ PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO e PARÁBOLA DAS BODAS
OUTRO PONTO IMPORTANTE è O CONHECIMENTO
è Fator decisivo – quanto maior mais abrangente e profundo è grandeza de Jesus.
CONCLUSÃO DO TEMA
A DOUTRINA ESPÍRITA – O CONSOLADOR
- Identifica-se perfeitamente com os ensinos de Jesus
- Complementa seus ensinos
- Resgata suas palavras è Sentido profundo
PALAVRAS, ENSINAMENTOS DE JESUS e a DOUTRINA ESPÍRITA
è Nos dão confirnça e segurança para seguir nossa caminhada.
(GEB-RED-24.10.2007)
segunda-feira, 7 de março de 2011
A partida de uma amiga
Partiu para o plano espiritual uma amiga: a Sra. Accácia Lex, esposa do Dr. Ary Lex.
Foi voluntária no Grupo Espírita Batuíra e conselheira do Instituto Espírita de Educação, onde Dr. Ary foi diretor.
Trabalhou na doutrina espírita como monitora de COEEM durante muitos anos, na Brasilândia dando aulas para as gestantes, tudo sempre com muita dedicação, elegância, carinho e pautada com a pureza doutrinária tão reverenciada por seu marido.
Que sua trilha evolutiva continue agora ao lado de seu amado, ouvindo Fascinação, que era a música deles.
Deixará saudade, Dona Accácia. Que seu voo seja de paz.
Foi voluntária no Grupo Espírita Batuíra e conselheira do Instituto Espírita de Educação, onde Dr. Ary foi diretor.
Trabalhou na doutrina espírita como monitora de COEEM durante muitos anos, na Brasilândia dando aulas para as gestantes, tudo sempre com muita dedicação, elegância, carinho e pautada com a pureza doutrinária tão reverenciada por seu marido.
Que sua trilha evolutiva continue agora ao lado de seu amado, ouvindo Fascinação, que era a música deles.
Deixará saudade, Dona Accácia. Que seu voo seja de paz.
quinta-feira, 3 de março de 2011
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